terça-feira, agosto 15, 2006

Às obras coleccionadas por Gustav Rau. Ao doutor Rau

Com a pele saturada de sal e sol fomos ver a exposição de Fra Angelico a Bonnard no Museu Nacional de Arte Antiga. Estacionámos o carro em frente das abandonadas instalações da antiga fábrica de cerâmica Constância. O ar de descuido dos antigos armazéns contrasta com a beleza que se adivinha nos poucos edifícios recuperados, entre os quais o da pro.dança, e nos azulejos e na chaminé das instalações deixadas ao abandono. Descemos até ao museu e admirámos a colecção do excelso humanista Doutor Gustav Rau. E desse ciclo que nos prende muitas vezes a atenção e nos faz suspender a inteligência, o ciclo da arrogância e da vontade de humilhar manifestado por muitos dos homens que detêm o poder, ou pretendem vir a detê-lo, nos conseguimos libertar, e voltámos a reforçar-nos na crença de existência de valores universais partilháveis entre todas as pessoas do planeta. São narrativas, são...

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