segunda-feira, agosto 31, 2009

Programa eleitoral: acrescido de duas ou três tarefas exequíveis à frente de cada alínea. Ideia cartesiana.

Constituição da República Portuguesa: "Artigo 9.º

Tarefas fundamentais do Estado

São tarefas fundamentais do Estado:

a) Garantir a independência nacional e criar as condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam;
b) Garantir os direitos e liberdades fundamentais e o respeito pelos princípios do Estado de direito democrático;
c) Defender a democracia política, assegurar e incentivar a participação democrática dos cidadãos na resolução dos problemas nacionais;
d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais;
e) Proteger e valorizar o património cultural do povo português, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do território;
f) Assegurar o ensino e a valorização permanente, defender o uso e promover a difusão internacional da língua portuguesa;
g) Promover o desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional, tendo em conta, designadamente, o carácter ultraperiférico dos arquipélagos dos Açores e da Madeira;
h) Promover a igualdade entre homens e mulheres."

sexta-feira, agosto 28, 2009

"As pessoas são cruéis, mas às vezes também dão beijinhos."

"Portugal vive muito de chicote e de caridade."
Ou uma soberba interpretação de Paula Rego sobre o mito político com o qual estamos a construir, neste imediato períod histórico, a nossa identidade no mundo .

Lendo 1

"Há muito que reconstrui a minha biografia intelectual: antes da cadeira de filosofia, as trevas; depois da cadeira de Filosofia , a luz."

Memórias de Raymond Aron, p. 21

segunda-feira, agosto 03, 2009

E os parvos somos nós?

Mal passo fora da (falsa, mas presumida) letargia mental que o calor em tempo de férias me dá e logo começo por sublinhar esta ideia de Sílvia de Oliveira, no jornal I: "É uma sensação - não chega a ser estranha - de que, frequentemente, os políticos me tratam como parva."

Regresso ao estado de letargia (presumidamente falso).