Gosto da palavra convalescença. Uma palavra que cheira a ar rarefeito e pólen. Lembra-me o livro Montanha Mágica de Thomas Mann ao mesmo tempo associado à imagem da nossa assombrosamente bela serra mágica do Caramulo com os seus esventrados, e elegantíssimos apesar de tudo, sanatórios. Tudo muito burguês, é verdade. Mas é como é. E como eu gosto.
Também gosto da palavra transumância. Mas aqui é a minha história genética familiar, ainda demasiado próxima, a falar, porque eu, este eu aqui sentado a escrever, nunca guardou rebanhos. Alberto Caeiro também não. Mas sobre isso escreve ele melhor.
Como é que Álvaro de Campos precisava de verdade na sua constipação, essa constipação que lhe alterou, como ele soube que todas as valentes constipações alteram, o estado do universo, é que me intriga. Que se precise de cama, sim, e de chás quentinhos, ajuda, de aspirinas, também, mas de verdade? Acho que mesmo que me tivessem dado verdade eu por estes dias não teria sido capaz de a percepcionar como tal.
Bom, mas as sensações disfuncionais e as percepções diluídas não me impediram de perceber que houve mais um atentado em Bagdad. Raios, estas notícias empurram-nos até a consciência, mesmo se feita em farinha, as assinalar.
Também vi no canal Hollywood um filme muito, muito, mau, sobre uma história muito importante num país bom em crise interna grave, com um regime ditatorial muito violento, e com menor visibilidade na cena internacional do que devia ter, apesar dos esforços conduzidos por Aung San Suu Kyi. Estou a falar da Birmânia. E já agora, com quem mantém a Birmânia laços de grande entendimento? Com o outro país campeão das liberdades e dos direitos civis e políticos lá da região, a não menos ditatorial China, pois claro. Os "grandes" espíritos encontram-se, não é?
Como é que Álvaro de Campos precisava de verdade na sua constipação, essa constipação que lhe alterou, como ele soube que todas as valentes constipações alteram, o estado do universo, é que me intriga. Que se precise de cama, sim, e de chás quentinhos, ajuda, de aspirinas, também, mas de verdade? Acho que mesmo que me tivessem dado verdade eu por estes dias não teria sido capaz de a percepcionar como tal.
Bom, mas as sensações disfuncionais e as percepções diluídas não me impediram de perceber que houve mais um atentado em Bagdad. Raios, estas notícias empurram-nos até a consciência, mesmo se feita em farinha, as assinalar.
Também vi no canal Hollywood um filme muito, muito, mau, sobre uma história muito importante num país bom em crise interna grave, com um regime ditatorial muito violento, e com menor visibilidade na cena internacional do que devia ter, apesar dos esforços conduzidos por Aung San Suu Kyi. Estou a falar da Birmânia. E já agora, com quem mantém a Birmânia laços de grande entendimento? Com o outro país campeão das liberdades e dos direitos civis e políticos lá da região, a não menos ditatorial China, pois claro. Os "grandes" espíritos encontram-se, não é?
“According to several organizations, including Human Rights Watch and Amnesty International, the regime has a poor human rights record.[22] There is no independent judiciary in Myanmar and political opposition to the military government is not tolerated. Internet access is highly restricted through software-based filtering that limits the material citizens can access on-line, including most political opposition, pro-democracy web pages, and pornography.[23][24] Forced labour, human trafficking, and child labour are common.”
Do que consegui ler escreverei depois. Agora vou ali convalescer mais um bocadinho, o mais aburguesada que souber.
Do que consegui ler escreverei depois. Agora vou ali convalescer mais um bocadinho, o mais aburguesada que souber.
Sem comentários:
Enviar um comentário