"A violência contra professores e profissionais de saúde vai ser crime de investigação prioritária na próxima versão da proposta de lei da política criminal para o biénio 2007/2009."
E quem o terá proposto, os ministros da tutela? Vá, pelo menos alguém do Ministério da Educação, já que são os profissionais da educação aqueles que mais têm sofrido agressões, e que gostariam que alguém tomasse francamente a defesa da integridade e dignidade das suas pessoas no exercício da suas funções? Não. Os professores não devem a ninguém do se Ministério este interesse ou proposta mas sim à "(...) actual procuradora-geral distrital de Lisboa que no CSMP chamou a atenção para a omissão daquele crime no rol das prioridades da futura lei de política criminal. "Os dados recentemente tornados públicos em matéria de violência dirigida a membros de comunidades escolares e a profissionais de saúde em exercício de funções ou por causa destas, tornam difícil a compreensão do não enquadramento dessas situações nas prioridades definidas no âmbito de uma política criminal de conjuntura, que elege os actos de violência contra as pessoas como meio de cometimento de crime a reprimir particularmente", defendeu Francisca Van Dunem, sendo a posição subscrita por oito conselheiros daquele órgão." no Jornal de Notícias.
É uma situação irrelevante esta de saber quem é a autora da proposta?
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