sexta-feira, março 14, 2008

Uma notícia preocupante

"Pequim, 14 Mar (Lusa) - A tensão no Tibete aumentou hoje com dois monges a tentar o suicídio e as autoridades chinesas a fechar mosteiros após três dias de manifestações contra a administração chinesa na capital, Lhasa, divulgaram organizações internacionais pró-Tibete."

Por um Tibete Livre!

2 comentários:

Anónimo disse...

Tibete Livre
Fomos e sempre seremos pequenos geograficamente, mas grandes humanamente. Ultimamente temos andado mais virados para dentro de cada um, sim falo de nós portugueses, pensamos que as nossas dificuldades são as únicas e as maiores do mundo. Já vai sendo tempo de sermos aquilo que sempre fomos, solidários com quem sofre, menos egoístas, mais humanos.
Todos sabemos que os actuais políticos e líderes mundiais são incapazes de atitudes nobres, significando que pelo que eles designam de interesses nacionais, nada fazem perante situações de genocídio como as que se têm vivido no Tibete, cometidas pela todo-poderosa Republica da China. Em prole do nosso interesse, entenda-se hipocrisia e cobardia demagógica dos interesses macroeconómicos mundiais desses líderes barrocos que são quem tem o poder, deveriam fazer, mas nada fazem para que quem sofre, nas mãos de monstros sem escrúpulos, seja tratado e tenha o que todos nós adquirimos ao nascer – os direitos a existir de uma forma humana e digna, o direito a valores básicos, nomeadamente; direito à vida, à nacionalidade e à liberdade.
Na sociedade em que vivemos, existe um enorme deficit de verdadeiros líderes, vivemos numa sociedade global em que ninguém assume valores e convicções, mesmo que os tenha ou algum dia os tivesses tido, limitam-se a oculta-los em prole da manutenção do poder alcançado. A isto eu chamo a Era dos Fracos, no poder das instituições que governam o mundo.
Chegou a hora de uma nova ordem mundial, a Era dos Fortes que humanamente gerarão o impulso necessário para que o verdadeiro poder faça o seu trabalho – crie justiça, critique os usurpadores, castigue os tiranos e proteja quem sofre às mãos destes. O poder está nas nossas mãos, a humanidade unida em prole do bem comum, tudo pode, o poder está na capacidade de todos dizermos basta. O poder sempre esteve nas nossas mãos, o poder somos nós, chegou a hora dos Fortes falarem…agindo.
Vamos provar aos líderes que quem tem o poder é o povo, é o povo que tem a força, somos nós que não nos acobardamos, somos nós que não nos acomodamos, somos nós os Fortes.
Divulguem e pratiquem esta acção:
Por um Tibete livre.
Boicote produtos “made in China”
A Republica da China e os nossos líderes dependem da nossa vontade de consumir ou não os produtos ai produzidos, se todos deixarmos de consumir produtos fabricados na China, não necessitaremos de nos manifestar em frente às embaixadas desse país, pois estaremos a infligir-lhes o golpe da maior eficácia possível. Sem as suas vendas nos nossos países, as suas exportações terminarão, o seu crescimento económico estancar-se-á, serão obrigados a ceder ou definharão economicamente. Nós temos o poder de dizer às empresas e aos políticos que não queremos consumir produtos que irão ser usados para comprar armas e sustentar um sistema político que chacina outros povos.
Chegou a hora de dizer basta. Made In China Não Obrigado.
(ANTAC_2013)

Isabel Salema Morgado disse...

Eu concordo consigo na análise que faz. E pessoalmente sinto-me tentada em seguir a sua solução, porque é uma proposta de acção, e é sempre melhor que nada. Mas a verdade é que com a quebra na compras de produtos chineses o próprio povo chinês não fica melhor, pois não me parece uma boa solução esta do boicote.Basta ver o que fizeram os boicotes ao Iraque, ou a Cuba, por exemplo.Não agravaram precisamente a vida dos seus cidadãos já habitualmente desesperados?
O que há a fazer é apoiar por todas as formas possíveis a implementação da democracia na China, e isso através de incentivos de toda a espécie aos grupos de oposição.Levará mais tempo do que desejaríamos? Não sei.

Mas tem toda a razão em chamar a atenção para este assunto. Obrigada.

isabel

Por um Tibete livre.