quinta-feira, novembro 27, 2008

Os inimigos da democracia

não são de hoje, nem hão-de ser os últimos a agir.
Bombaim, 26 de Novembro de 2008.
Não consola sabermos que há uma longa história deste tipo de acções, muito menos nos consola a dificuldade em encontrar soluções que impeça o grau absurdo de violência física.


O facto de vivermos tempo destes no Ocidente, de descrença ou insatisfação com o modelo de governo democrático, também não ajuda a democracia no mundo.
Com um parlamento português manietado a um poder executivo qual marioneta em teatro burlesco, o que podemos esperar se não ataques dos inimigos da democracia? Falham os procedimentos no exercício da ideia, não a ideia ela mesma. Pois como é possível que os deputados, enquanto poder legislativo que se queria autónomo, se entendam um meio ao serviço do governo da nação. Eles representam quem? O executivo ou os seus eleitores? E pensam todos pela cabeça de um só? Os deputados da maioria têm medo do quê? De não saberem pensar por si?
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"O ESS (na sigla em inglês), desenvolvido em 23 países europeus, comunitários e fora da União Europeia, indica que só os russos, húngaros, ucranianos e búlgaros estão mais descontentes que os portugueses com o funcionamento da democracia e politicamente mais desinteressados. No extremo oposto encontram-se a Dinamarca, a Suíça e a Finlândia."
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Mais importante do que circunscrever a ideologia dos inimigos da democracia é atacar o papel dos professores em Portugal. Isso sim, é que é um papel civilizador! Santo Deus, tanta energia desperdiçada!

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