"A prática governamental, nestes últimos anos, é um empreendimento de confronto com sectores sociais decisivos, e uma construção de poder (direi pessoal) que repousa em imprevisíveis decisões individuais. O modelo não se rege por princípios; obedece a reflexos. Chamado de "reformas", foi elogiado pelas faixas mais retrógradas da nossa sociedade. E a sociedade está em fanicos. " ler tudo.
Baptista Bastos, "Afinal, que quer o PS?", in JN
A melhor interpretação de um socialista para o desnorte do partido, ouvia-a eu de José Medeiros Ferreira em entrevista a Mário Crespo, há poucas semanas. O desnorte de um partido que, explicou-nos ele, se deixou ofuscar por termos como " os governantes" e os "governados", onde só se devia falar e pensar em todos os portugueses como cidadãos. Não é só uma questão de modas linguísticas. Nunca o é. Como aliás a "tal" equipa de Obama vai descobrir em breve (pode pôr Sócrates falar como um consciente defensor dos valores da democracia participativa, mas nunca o farão convencer-nos que o é de facto).
Sem comentários:
Enviar um comentário