Porque é que o melhor e mais recente livro sobre a história da imprensa portuguesa está esgotado?
Falo do livro de José Tengarrinha, História da Imprensa Portuguesa.
Robert Dahl tem um acessibilíssimo e excelente livro a explicar o que é uma democracia e porque é ela um dos regimes mais interessantes para o exercício do poder social e político no mundo. No capítulo que reservou à enunciação das instituições políticas requeridas por uma democracia põe em terceiro lugar a “Liberdade de expressão” e em quarto o “Acesso a fontes alternativas de informação” (2000, pp.101-102). Duas exigências, em seis, são evidenciadas como indicadoras da existência de um Estado democrático pleno, e pertencem à esfera da comunicação. Já agora... as restantes instituições que uma democracia requer, segundo o autor, são: a eleição de dirigentes, existência de eleições livres, justas e frequentes, autonomia de associação e cidadania inclusiva.
Robert Dahl tem um acessibilíssimo e excelente livro a explicar o que é uma democracia e porque é ela um dos regimes mais interessantes para o exercício do poder social e político no mundo. No capítulo que reservou à enunciação das instituições políticas requeridas por uma democracia põe em terceiro lugar a “Liberdade de expressão” e em quarto o “Acesso a fontes alternativas de informação” (2000, pp.101-102). Duas exigências, em seis, são evidenciadas como indicadoras da existência de um Estado democrático pleno, e pertencem à esfera da comunicação. Já agora... as restantes instituições que uma democracia requer, segundo o autor, são: a eleição de dirigentes, existência de eleições livres, justas e frequentes, autonomia de associação e cidadania inclusiva.
A partir da tradição inglesa, mas com uma boa exposição sobre a história da imprensa no mundo, temos o livro de James Curran e Jean Seaton, Imprensa, Rádio e Televisão.
A todos os profissionais da comunicação do mundo, e em especial aos que morreram em serviço, e aos que estão presos ou foram feridos, a todos os que lutam pela liberdade da imprensa, deixo aqui um parágrafo da obra supra-citada em forma de homenagem pelo trabalho que eles fazem todos os dias: "/.../ precisamos de saber mais acerca do que está a acontecer nos governos e nas salas de redacção, nos concertos, nas salas das nossas casas e nos estúdios de gravação. Também pode ser útil se, em vez de dizermos que sabemos qual a forma que o futuro terá - e, consequentemente, abdicarmos de qualquer responsabilidade por ele - começarmos a perguntar, novamente, o que é que pode ser possível fazer-se para melhorá-lo." (p. 311).
Ver o discurso do director-geral da Unesco a propósito da importância do papel da imprensa no mundo. Este ano escolheu o combate à pobreza como um dos objectivos que deve unir a classe dos jornalistas no exercício do seu trabalho.
http://portal.unesco.org/ci/en/file_download.php
/508c82bdcd056d1abf5adb514d6f32d7Dia+
Mundial+da+Liberdade+de+Imprensa
+2006.pdf
Tengarrinha, José, História da Imprensa Portuguesa, Lisboa, Caminho, 1983.
Dahl, Robert a. (1999), Democracia, trad. Teresa Braga, Lisboa, Temas e Debates, 2000.
Curran, James e Seaton, Jeran, Imprensa, Rádio e Televisão: Poder sem responsabilidade, Trad,Maria L. Fernandes, Lisboa, Piaget, 2002.
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