Como já então era visível na imprensa o alinhamento teórico dos defensores de uma leitura mais realista da acção política, pela análise das relações de poder das potências em jogo, contra os ideais dos universalistas, aqueles que James E. Dougherty e Robert L. Pfaltzgraff, jr, denominam de neoliberais.
Em Portugal podemos identificar, ainda que eu o vá fazer agora de forma simplista, argumentos de um lado e do outro, na forma como se atacou ou defendeu o papel das Nações Unidas no mundo. Diziam os realistas que se estava a gastar muito dinheiro numa organização excessivamente submetida ao poder soviético e sem autoridade, pois nem sequer conseguia fazer cumprir as suas resoluções para o Médio Oriente, isto em jornais como "A voz". Diziam os mais idealistas que há que continuar a fazer cumprir os princípios internacionais que regem a relação entre os estados de molde a manter a paz e evitar os crimes contra a humanidade, mensagens passíveis de serem lidas no jornal "República".
Devia desenvolver mais sobre este debate entre realistas e neoliberias no que a relações internacionais diz respeito. E no entanto..., o solstício lembra-me Deméter, Deméter lembra-me Mary Renault, Mary Renault lembra-me o cavalo de Alexandre, o cavalo lembra-me uma certa égua, uma égua lembra-me uma salamandra e uma salamandra lembra-me Stonehenge e Stonehenge lembra-me Marion Zimmer Bradley. É o que dá não apanhar sol.
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