Quantas das pessoas que defendem ser os confrontos armados o meio mais eficaz para resolver os conflitos fizeram o serviço militar e, ou, estiveram de alguma forma a combater numa guerra? Falo, por exemplo, de Bush.
Quantas das pessoas que criticam os confrontos militares os utilizariam indiscriminadamente se os seus interesses ou dos seus grupos estivessem em perigo? Falo, por exemplo, de Chirac.
Relevo no entanto o papel da França na sua intervenção no Afeganistão.
Acusar os Europeus de terem medo da guerra e de não saberem defender os seus valores lá onde dói defende-los, é como acusá-los de terem medo da pena de morte ou de terem medo de ser uma sociedade esclavagista, só porque estes cedo compreenderam que era civilizacionalmente um processo de regressão social proceder à continuidade dessas práticas.
quinta-feira, agosto 10, 2006
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