Num jantar, ontem à noite, discutiu-se a situação em Cuba. Falávamos sobre o sistema de saúde e de educação, da economia da ilha e da sua vida social. Falávamos de Castro. Eu citei uma jornalista, francesa, salvo o erro, que terminava assim o seu comentário sobre Fidel Castro: “Que pena que eu tenho que a tua revolução não tivesse dado certo. Que pena que eu tenho que tu não tivesses visto que a tua revolução não estava a dar certo.” B., natural de Porto Rico, contou o seguinte episódio: “Sabes, conheço uma Cubana que fugiu durante a noite para os EUA. Ela tem hoje uma vaca no quintal.”
Sabíamos que cada cubano tem uma história. E que há demasiados com história de privação e de sofrimento. E eu sei muito bem qual a importância de se ter uma vaca no quintal. Nenhuma revolução pode apagar esse sentimento. Mas também sei da importância dos países não intervirem directamente na vida política dos outros quando a isso não são chamados.
Sabíamos que cada cubano tem uma história. E que há demasiados com história de privação e de sofrimento. E eu sei muito bem qual a importância de se ter uma vaca no quintal. Nenhuma revolução pode apagar esse sentimento. Mas também sei da importância dos países não intervirem directamente na vida política dos outros quando a isso não são chamados.
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