Relativamente às campanhas políticas, à criação de candidatos pelos media e sua sustentação política através dos mesmos, Alvarez faz uma distinção entre as campanhas de José Sócrates, Merkel e Prodi, e as de Zapatero e Blair, dizendo as primeiras como sendo mais políticas que mediáticas e as dos segundos mais mediáticas que políticas. O que permite àqueles governantes europeus, na perpectiva do orador, dar prosseguimento às suas políticas, executando os seus programas sem que isso os deixe submetidos à imagem que os media deles passam, e sem que as sondagens os afectem tãoprofundamente quanto os que governam para a sua imagem, a imaginada, junto do eleitorado.
É curioso como esta análise do professor espanhol contraria de certa forma a ideia que os comentadores nacionais têm de que o Primeiro-ministro Sócrates e o seu governo sabem muito bem vender uma certa imagem enquanto políticos reformadores.
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