”Não existe, é claro, uma hierarquia consensual das funções do Estado, especialmente quando estão em causa questões como a redistribuição e as políticas sociais. (…) O Relatório sobre Desenvolvimento mundial de 1997 do Banco Mundial (World Bank 1997) fornece uma lista plausível de funções do estado, dividida em três categorias que vão de “mínima” a “intermédia” e “activista”. Esta lista não é, obviamente, exaustiva, mas fornece pontos de referência úteis para o âmbito do Estado.
(…)
Força inclui, neste sentido, e como já dissemos, a capacidade de formular e levar a cabo políticas e promulgar leis; administrar com eficiência e com um mínimo de burocracia; controlar os abusos de poder, a corrupção e o suborno; manter um levado nível de transparência e responsabilidade nas instituições públicas; e, o mais importante, fazer cumprir as leis.
(…)
Este novo reconhecimento da força sobre o alcance está reflectido num comentário feito em 2001 por Milton Friedman, decano dos economistas ortodoxos do mercado livre. Afirmou que uma década antes teria dado três conselhos aos países saídos do socialismo:”privatizem, privatizem, privatizem”. “Mas estava enganado”, prosseguiu, “sabemos agora que a primazia do Estado de direito é provavelmente mais importante do que a privatização” (entrevista com Milton Friedman, Gwartney e Lawson 2002).”
F. Fukuyama, A construção de Estados, pp. 23, 24 e 32.
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Força inclui, neste sentido, e como já dissemos, a capacidade de formular e levar a cabo políticas e promulgar leis; administrar com eficiência e com um mínimo de burocracia; controlar os abusos de poder, a corrupção e o suborno; manter um levado nível de transparência e responsabilidade nas instituições públicas; e, o mais importante, fazer cumprir as leis.
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Este novo reconhecimento da força sobre o alcance está reflectido num comentário feito em 2001 por Milton Friedman, decano dos economistas ortodoxos do mercado livre. Afirmou que uma década antes teria dado três conselhos aos países saídos do socialismo:”privatizem, privatizem, privatizem”. “Mas estava enganado”, prosseguiu, “sabemos agora que a primazia do Estado de direito é provavelmente mais importante do que a privatização” (entrevista com Milton Friedman, Gwartney e Lawson 2002).”
F. Fukuyama, A construção de Estados, pp. 23, 24 e 32.
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