sábado, dezembro 30, 2006

direitos humanos e uma teoria do poder

No dia em que um homem é executado, com a condescendência de um Estado democrático que ocupa o país desse homem, é um dia marcado pela falência prática do poder alternativo proposto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Vence o poder da estratégia e da força dos que mais podem no momento. E não duvido que os que mais podem agora, poderão, noutras circunstâncias, não poder mais, e ficam então todos os diabos á solta. Admiremo-nos que os líderes mais agressivos do mundo não se deixem convencer pelos argumentos pacíficos de um Ocidente manipulador, e procurem rearmar-se o mais depressa e da forma mais mortífera. São as regras que permanencem sobre as ideias e universalidade de acção humana. São as regras do passado.

Eu estou na cidade que instituiu a guilhotina como instituição universal de punição. Sob o seu gume pereceram todo um conjunto de indivíduos, de monarcas a vilões. Ninguém estava acima da lei da guilhotina. A cidade escolheu ser conhecida como a cidade da luz.

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