Ninguém pode saltar sobre a sua própria sombra, dizem os alemães. E às vezes ela é ainda maior que nós mesmos. Como o sabe o povo alemão. E sabe-lo tu?
Eu acho que sei. Talvez saiba. Ainda me espanto, claro, com a minha sombra, com a que conheço; tanto quanto com a dos outros.
Sei de alguém que é tão bonito, tão excelente a escrever e a pensar, com uma ortografia e uma sintaxe esplêndidas, um vocabulário mais-que-perfeito que eu admiro como a uma coluna dórica, mas a quem basta a própria respiração para aterrorizar o seu coração.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
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