Até que ponto a nossa adesão a uma ideia, um movimento ou uma instituição deve ser feita sem reservas? Até que ponto podemos dizer que somos de uma religião ou que partilhamos de um ideário político, ou que escolhemos um regime, sem afirmar isso e o seu contrário quando sentimos que o contrário também existe e explica melhor certos momentos? Será incapacidade de compromisso e de afirmação de identidade ou manifesta paixão pela liberdade de acção e de pensamento? Como saber quais as práticas, porque é mais fácil defender valores, a que concordaríamos sem reservas?
Que dever temos para com as nossas crenças? O de as manter sob revisão constante ou de as defender intransigentemente? Como viver a dialéctica? Com a poesia da entrega em absoluto, com o sentimento da inquietação pelo pressentir das ambivalências ou com o passo atrás dado pelo exercício da argumentação?
Que dever temos para com as nossas crenças? O de as manter sob revisão constante ou de as defender intransigentemente? Como viver a dialéctica? Com a poesia da entrega em absoluto, com o sentimento da inquietação pelo pressentir das ambivalências ou com o passo atrás dado pelo exercício da argumentação?
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