"Na Birmânia a esperança começa a sair do ponto morto: "Milhares de bonzos de vários pagodes estão a manifestar-se nas ruas em protesto contra a junta militarl" [The Guardian]; "Os sacerdotes budistas, vestidos com as habituais túnicas avermelhadas e com o crânio reluzente ao sol implacável de Rangoon, marcham em longas colunas silenciosas pelas ruas onde são ladeados por milhares de laicos que os aplaudem. Os bonzos mostram à sua maneira tranquila e disciplinada que reprovam o modo como o regime militar comanda o país há 45 anos. O acto é simbólico, mas extraordinariamente poderoso neste país fechado, com 60 milhões de habitantes impregnados pelo budismo" [Mas Constant, repórter do Le Temps de Genéve].
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"Estes tiranos que se impõem através do terror estão a ser abalados por alguns bravos. Infelizmente, o mundo permanece mudo. Há declarações de preocupação, apenas isso. É absurdo o mito de que a junta militar é insensível a pressões. Importa agir, com a União Europeia e a ONU à cabeça. Para começar, impor prazo para libertação de presos políticos. Se não cumprirem, aplicar-lhes sanções económicas. Não podemos continuar a abandonar o povo da Birmânia" [The Independent].
Seleccção de notícias sobre Myanmar (a Birmânia) por Sena Santos no Diário de Notícias on line
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