A análise da minha amiga analista política venezuelana revelou-se certeira. Dizia-me ela que os sinais que vinham das eleições das associações académicas universitárias, umas três semanas antes do referendo à reforma da constituição, iam na direcção de vir a existir pela primeira vez desde que Chávez chegou ao poder uma reacção em massa dos jovens de esquerda contra as intenções de Chávez. Faltará ver agora os números.
Como é sabido pelos venezuelanos, não foi a oposição a Chávez que ganhou sozinha, mas os apoiantes da democracia que ganharam, mesmo os que de entre eles apoiaram ou apoiam ainda Chávez.
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