Como este sentimento já o manifestei, que me lembre, durante os mandatos de Cavaco Silva, só pode ser um problema meu com certas figuras/atitudes políticas. Ainda bem que é um problema meu e não um problema do país, como revelam as sondagens. Assim como assim, eu que resolva a questão comigo mesma.
Mas será um problema só meu? Cinco meses após a tomada de posse deste governo e eu já achava que não. Enfim, pode não ser absurda, mas sempre é uma democracia, apesar de tudo. Uma espécie de democracia. Com algum desprimor. Mas também reconhecer é mais difícil que maldizer. O problema é quando não é um maldizer mas um sentimento forte de rejeição pelas teorias e práticas apresentadas. E depois? Não há eleições? Há. E eu já só penso nelas. Mas também... talvez se apresente alguma forma absurda da democracia se promover.
Isto só pode ser um problema meu, afinal não temos estabilidade? Temos. Não ando sempre à procura dos fundamentos para tudo e mais alguma coisa? Sim. Logo...
Mas eu posso questionar os fundamentos que fundamentam esta política. Assim eu o soubesse.
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Pessoa amiga conta-me o que se passa com os programas Polis deste país. Embasbaco. Eu embasbaco sempre com a inteligência privada a servir-se de dinheiros públicos de forma despudorada. Devia dizer de forma desonesta. Não é só uma questão imoral, porque esta coitadinha mal sai dos livros antigos de filosofia e dos catequismos, é uma questão de ilegalidade. Um dia há-de resolver-se, e o contínuo há-de ir preso. Já me esquecia, isto pode ser um exercício de absurdo de uma democracia oligárquica. Pode.
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