A este respeito só duas notas: 1. Um economista dizia ontem em programa de televisão que tivesse esta ocorrência acontecido o ano passado e dever-se-ia deixar cair o Banco em questão, com o intuito de penalizar os administradores, accionistas e até os depositantes, por terem confiado num banco que oferecia valores mais altos de juros que os restantes ; pergunto-me, "Então o comum dos aforradores é equiparado aos administradores, gestores e accionistas do banco? Aquele tem não só que desconfiar das capacidades fiscalizadoras do Banco de Portugal, como tem ainda que demonstrar possuir os conhecimentos, os meios e as intuições de um consultor económico?" 2. Por outro lado, a não ser um entrevistador na TVI, ontem ao fim da noite, e os sindicatos hoje, não houve uma palavra de mais ninguém a respeito de todos os trabalhadores do banco que, até ontem, não tinham conhecimento ou indícios de que estavam numa instituição vítima de gestão danosa.
Porquê esse silêncio por parte do governo, por exemplo, serão todos entendidos como culpados?
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