(...) a Declaração de Direitos da ONU, como as suas antecessoras, não deixou de ser frequentemente lida com as limitações impostas pela defesa da sede do poder. Quando em Filadélfia se proclamou que todos os homens nascem livres, e com igual direito à felicidade, a realidade acrescentou: todos, mas os índios, não, mas os escra- vos, não, mas as mulheres, não, mas os trabalhadores, não. A luta que foi apagando as negações está longe da abrangência global que a ONU proclamou. A celebração mais apropriada do aniversário da Declaração da ONU seria a de enumerar com rigor as situações em que a defesa da sede do poder impede a concretização das promessas, para que a estratégia do Milénio ganhe em consistência e perca em verbalismo." Prof. Adriano Moreira in DN
terça-feira, dezembro 16, 2008
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