segunda-feira, dezembro 29, 2008

Poder fraco

Leio os apelos das organizações que continuam a lembrar o conflito no Darfur, vejo as imagens que passam de mais um conflito entre Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, e só consigo pensar com desânimo no poder fraco das Nações Unidas. Duplo erro: julga-se poder e sabe-se fraco. Porque não o contrário? Sentir-se fraco e saber-se um efectivo poder? Assim, nestas regiões, como noutras partes do mundo, manda quem pode: no caso os que tiverem a força da violência em maior número do seu lado. É de uma dor imensa. E a Europa recomenda, ou apela às partes. Pois sim. Ninguém leva ninguém a Tribunal internacional, não? Compreendemos sempre tudo? Não há ideia de desproporção de forças? De abuso de poder? Ataque indiscriminado a civis por ambos os lados?
Não existem recomendações e regras numa carta das nações unidas, não? Pois, estamos sempre no grau zero das relações internacionais em certas regiões do globo. Será só porque aí existem poucos países democráticos? Não há outra explicação?
Que náusea.

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