Papagueadas defesas do sistema de avaliação imposto por este ministério em nome da sacrossanta futura "qualidade do ensino português" assentes no maior ataque ad hominem perpetrado em Portugal contra uma classe profissional, ficam agora com que defesas para continuar a falar na sensatez destas medidas? Sendo de facto um sistema inexequível e inequitativo que até se afirma que vai ser suspenso no próximo ano, e que só por estupidez confrangedora do "Quero, posso e apetece-me dizer que devo mandar" se mantém; ao mesmo tempo, e já este ano, o famoso e imprescindível sistema que iria "moralizar" toda uma classe, vai deixar por avaliar entre cinco a dezassete mil professores: afinal parece que não é necessária a avaliação para termos qualidade no ensino nos próximos dois a três anos por parte de "Cinco a 17 mil professores livres de avaliação até 2011". Julgar-se-á assim calar as vozes dos professores mais antigos na carreira?
"Ao DN, uma fonte governamental garantiu que se trata de "uma rearrumação do tabuleiro de xadrez", em que se joga a batalha com os docentes".
Há uma batalha com os docentes em curso?! Gente vil a que nos coube em sorte gerir os destinos da educação desta nação!
Quanto à bondade da lei, ou à sua sensatez, se alguém razoável tivesse dúvidas, pode agora tirá-las.
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