terça-feira, janeiro 06, 2009

A democracia e as TIC - nova visão da relação entre comunicação e política.

"Críticos movem-se no sentido de encontrar expressão organizativa, com hesitações sobre se virão a ser partidos, ou movimentos, ou explosões sentimentais, uma indefinição que acentua a desconfiança nos modelos tradicionais de intervenção. A abstenção nas urnas perde o significado da indiferença quando os movimentos cívicos atípicos se multiplicam e conseguem audiência, com tendência para ultrapassar as fronteiras nacionais, mas para ali se encontrarem com a desgovernança internacional. Os novos meios de comunicação fornecem apoio às imaginações, desafiam o isolamento dos cidadãos que se afastam dos modelos tradicionais de intervenção, alertam para a necessidade de solidariedades, forçando uma linha entre o desencantamento e o renascimento da esperança. Mas uma esperança difusa e insegura de ser capaz de reorganizar os mecanismos da vida civil e política, de fazer renascer a responsabilidade pelo futuro, de evitar o alargamento da sociedade de desconfiança que tende para dominar o panorama da entrada no milénio: é urgente reforçar a esperança."
A IDADE DA DESCONFIANÇA Adriano Moreira in DN
Como se reforça a esperança? Continuando a pensar e a escrever, e a ouvir e a ler, e outra vez a pensar, agindo a favor de um sistema de informação para todos.

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