Há pouco, na RTP 2, no programa "Diga lá Excelência", uma jornalista interpelava o General Loureiro dos Santos acerca do terrorismo muçulmano, nomeadamente acerca dos operacionais ingleses, nascidos e criados no país e na sociedade contra a qual depois se antagonizam, atacando-a. Queria saber a jornalista se este terrorismo não era particularmente insidioso por resultar da acção de jovens nascidos e criados em Inglaterra, aparentemente herdeiros das prerrogativas sociais e cívicas do país de origem. Mas que admiração há com "este" tipo de terrorismo? Há alguma diferença entre a a acção destes jovens ingleses que matam e morrem em nome de uma ideologia fortemente anti-ocidental, e a acção dos jovens italianos ou alemães que, na década de setenta e oitenta, matavam e morriam por uma ideologia fortemente crítica dos valores predominantes na sua sociedade?
Como disse o General, é uma guerra ideológica que se trava com os terroristas. Quaisquer que sejam as teses que adoptam e que potenciam as suas acções, ontem ou hoje, porque têm em comum a afirmação, e a crença, de que a melhor defesa das suas ideias só poderá ser pela via da violência.
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