Um dos que eu considero ser dos mais inteligentes, interessantes e informativos programas de televisão é o famoso programa “Sessenta Minutos” da CBS News. Em Portugal passa na Sic- -Notícias pela “mão” do competente Mário Crespo. (http://www.cbsnews.com/sections/60minutes/main3415.shtml).
Eu vejo-o às 13:00 das terças-feiras.
Um dia sintonizei a “antena 1” e ouvi uma discussão acalorada entre o ex secretário de Estado da Comunicação Social do governo do eng. Guterres, o Prof. Arons de Carvalho, e alguém que não identifiquei imediatamente, até porque o tom de voz calmo que eu tão bem conhecia da televisão fora substituído por um que revelava grande fúria. O tom magoado e crítico era tão intenso que fiquei a ouvir até ao fim para saber de quem se tratava. Era o jornalista Mário Crespo que confrontava o prof. Arons de Carvalho com as decisões que este tomara, ou não impedira que fossem tomadas, que tinham levado ao seu ostracismo e posterior afastamento da televisão pública.
O canal público perdia um grande profissional.
“Sessenta Minutos” tem um conjunto de jornalistas que têm a curiosidade e a serenidade bem doseadas para obter uma informação crítica e coerente, qualquer que seja o assunto que escolhem. Não os vi excessivamente submissos em relação a esse triste fenómeno de auto-censura na expressão em que se tranformou o “Patriotic act” http://en.wikipedia.org/wiki/USA_PATRIOT_Act, que tolheu tantos dos seus colegas da informação nos Estados Unidos, mas também não os vi desrespeitadores de quem quer que seja que entrevistem. A vítimas e a malfeitores permitem o seu tempo de exposição, delimitado com perguntas argutas, feitas num tom pouco inquisitório, mas de grande acutilância.
Eu vejo-o às 13:00 das terças-feiras.
Um dia sintonizei a “antena 1” e ouvi uma discussão acalorada entre o ex secretário de Estado da Comunicação Social do governo do eng. Guterres, o Prof. Arons de Carvalho, e alguém que não identifiquei imediatamente, até porque o tom de voz calmo que eu tão bem conhecia da televisão fora substituído por um que revelava grande fúria. O tom magoado e crítico era tão intenso que fiquei a ouvir até ao fim para saber de quem se tratava. Era o jornalista Mário Crespo que confrontava o prof. Arons de Carvalho com as decisões que este tomara, ou não impedira que fossem tomadas, que tinham levado ao seu ostracismo e posterior afastamento da televisão pública.
O canal público perdia um grande profissional.
“Sessenta Minutos” tem um conjunto de jornalistas que têm a curiosidade e a serenidade bem doseadas para obter uma informação crítica e coerente, qualquer que seja o assunto que escolhem. Não os vi excessivamente submissos em relação a esse triste fenómeno de auto-censura na expressão em que se tranformou o “Patriotic act” http://en.wikipedia.org/wiki/USA_PATRIOT_Act, que tolheu tantos dos seus colegas da informação nos Estados Unidos, mas também não os vi desrespeitadores de quem quer que seja que entrevistem. A vítimas e a malfeitores permitem o seu tempo de exposição, delimitado com perguntas argutas, feitas num tom pouco inquisitório, mas de grande acutilância.
Sem comentários:
Enviar um comentário