segunda-feira, maio 29, 2006

Socialmente pertinente (e tecnicamente boa) a agenda política do presidente. Só ficamos todos a ganhar com esta iniciativa.

Muito bem, muito bem, senhor presidente da República portuguesa. Muito bem senhores deputados e governantes.
Não se esqueça agora o governo de continuar a desobstruir do caminho do cidadão os muitos entraves burocráticos que tolhem a acção social da comunidade.
É preciso, para evitar abusos de autoridade e desmazelos, fiscalização contínua, não são as proibições sistemáticas a qualquer iniciativa. Proibir em nome de um mal futuro que se quer evitar é uma atitude perversa, porque leva à inacção através do sentimento de impotência. E Portugal é exímio em criar proibições sob a forma encapotada das exigências burocráticas ou sob a figura de funcionários mal-educados e com poucos conhecimentos. Note-se que não acho que seja um problema dos funcionários públicos, mas sim um problema da ideologia de funcionário público que o Estado português sempre ajudou a promover: será tanto melhor o que melhor souber dificultar o acesso ao cidadão às informações, como se constituíssem uma frente, uma espécie de mecanismo de selecção natural para escrutinar o “bom” cidadão.

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