"Então acha que se o Governo não tivesse feito nada, haveria tantas greves, tantas manifestações?" - perguntou o nosso primeiro-ministro a Marques Mendes.
"Então acha o senhor que basta fazer para se fazer bem? E é no confronto entre as instituições e a sociedade que o senhor busca a legitimidade da sua acção?" - pergunto-lhe eu.
As greves e as manifestações não são só um direito social dos trabalhadores, são um sinal. Não de que as propostas que se contestam estejam carregadas de má fé, mas estão saturadas de incompreensão. Alguém se importa de explicar como deve ser aos portugueses em geral, e aos funcionários públicos em particular, sem subterfúgios, o que é preciso fazer, porquê e durante quanto tempo? Não estão a falar com malfeitores que só querem espoliar o erário público, pois não?
Quanto ao discurso do estado da Nação li o texto/previsão de Paquete de Oliveira e gostei.
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