Albino Aroso, G. Ribeiro Teles e Medina Carreira, nas suas respectivas áreas de conhecimento eu consigo dar-lhes a palavra. Isto é ser de direita ou de esquerda?
Um pensador deve pensar a esquerda ou a direita, logo não deve ser importante que se defina como sendo de direita ou de esquerda, a não ser que isso contribua para ser mais bem escutado pela área ideológica que se lhe opõe, já que de certa forma os seus correligionários têm menos paciência para escutar propostas de modelos que vão contra o status quo. Eu assim o julgo.
A questão é que as últimas décadas introduziram tantas varáveis para se reflectir sobre o papel do Estado que ser de direita ou de esquerda parece mais uma questão ficcional do que de ideologia correspondente a uma realidade de facto.
Por exemplo, se queremos manter a hipótese de existência de um estado social, ainda que não totalizador, como eu o entendo ser fundamental à sociedade, há que encontrar novas formas de o garantirmos. Como? Não sei.
sexta-feira, outubro 20, 2006
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