“Ele é um supervisor competente e exemplar, encoraja muito a comunicação, está sempre disponível para o diálogo e o objectivo dele é estar o máximo de tempo com a sua equipa.” Está a falar de quem este aluno de doutoramento? Do prémio Nobel da medicina deste ano, Craig Mello. Isto pode-se ler no semanário “Expresso” de hoje.
“Há universidades que estão a receber centenas de alunos sem o 12º ano, ou mesmo sem o 9º ano. A possibilidade foi aberta pela autonomia dada pelo Governo, em nome da igualdade de oportunidades na educação.” Isto pode-se ler no semanário "Sol" de hoje.
“Há universidades que estão a receber centenas de alunos sem o 12º ano, ou mesmo sem o 9º ano. A possibilidade foi aberta pela autonomia dada pelo Governo, em nome da igualdade de oportunidades na educação.” Isto pode-se ler no semanário "Sol" de hoje.
Estão a falar de quem? Dos alunos portugueses, a quem os Governos portugueses têm vindo desde há décadas a alienar na sua capacidade de trabalho e de evolução ao unificarem e desnivelarem o ensino a parâmetros de insuficiência contínua, em nome da igualdade. Isto não é igualdade, é mediocridade. É sabotar a capacidade de trabalho, de exigência e de capacidade dos alunos, passando-lhe a mensagem de que “deixem lá, no fim entra toda a gente para a universidade”. E enganam-nos, porque a desigualdade se acentua. Os ricos, ou os mais informados, vão estudar para o estrangeiro e cá ficam os que se licenciam para assegurar os vencimentos de professores, para depois engrossarem a bicha do desemprego.
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