quinta-feira, dezembro 07, 2006

A verdade

Goodness Gracious! The Truth!
By Maureen Dowd


A verdade.
Os jornalistas americanos são fabulosos quando desarmam as nossas construções filosóficas continentais com expressões deste teor. E no entanto, ainda que não o possamos dizer sem saber bem como o fazemos e com que fundamento, o que continua a ser objecto de investigação da filosofia, a verdade realmente existe, pode ser enunciada e nós temos competência para o reconhecer quando ela acontece. Neste caso comentado por Dowd, finalmente os americanos viram-se respeitados pelos seus políticos que lhes disseram a verdade. Os políticos não criaram essa verdade, neste ponto, foram empurrados por ela e admitiram-na.

A verdade não se reduz à objectividade. Esta pode ser uma das condições, mas por si não satisfaz completamente.
“A objectividade jornalística é bem de ver, navega entre a ilusão de uma sacralização dos factos, que levaria a crer na eliminação do jornalista como sujeito, e o risco de uma interpretação que os abstraísse ou os limitasse.” Daniel Cornu (1994), Jornalismo e Verdade, trad. D. Carvalho, Lisboa, Inst. Piaget, 1999, p. 327.




“Dowd asserts that in Iraq, the Bush administration has gone from democracy promotion to conflagration avoidance. The case was made yesterday when Robert Gates was unanimously endorsed as the new defense secretary even as he showered the Senate confirmation panel with cold candor. He warned that America’s occupation of Iraq could lead to a Baghdad as hostile as Tehran and set off a regional conflagration if not skillfully resolved in the near future. Dowd concludes that while Mr. Gates’ forthrightness provided a welcome contrast from the bellicose jingoism of the last few years, only time will show if Bush will give his new defense chief the independence he needs to effect meaningful policy changes.”, in

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