Se pensarmos na relevância das nossas acções ou se pensarmos na intenção com que realizamos as nossas acções, não sendo na realidade a mesma coisa, será suficiente para sabermos responder sobre a distinção entre uma acção leal de uma outra que não o seja? E bastará?
Quantas perspectivas de lealdade suportará a realidade? Quem autoriza a sua afirmação? Ou o quê. Dependerá de que quebra de contrato? Para com quem?
A traição de Brutus não pareceu ser para César da mesma natureza da de qualquer outro. A história regista a surpresa em especial do imperador não para com a traição, isso era um fenómeno normal na sua vida política e militar, mas para com a traição em especial de Brutus. A traição não tem pois o mesmo grau. Parece que há umas inesperadas. As verdadeiras traições só o podem ser, porque se as esperarmos tornam-se previsões de comportamento.
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