"(...)
Eu sorrio e levo pela mão essa criança poderosa,
(...)"
Herberto Helder, Poesia Toda, Assírio e Alvim, p.40
P.S. Pode ler-se o poema na íntegra aqui
"(...)
Essa criança que aperta as veias que iluminam
a minha garganta. Ela dorme. Escuta:
a sua vida estala como uma brasa, a sua vida
deslumbrante estala e aumenta.
Se um dia os archotes incendiarem essa boca, e as faúlhas cercarem
o silêncio tremendo dessa pequena boca, escuta:
a minha boca, lá em baixo, está coberta de fogo."
Herberto Helder, p.85
P.S. O poema pode ler-se na íntegra aqui.
Se houver eterno retorno eu quero retornar eternamente ao dia daquele e deste dia.
domingo, junho 03, 2007
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