Num comentário a um post meu, José Carrancado, autor do blog "Educação em Portugal Metas e Medidas", apela a uma mobilização geral em nome da reconstrução geral do sistema de ensino, começando ele por destacar a importância de um programa no ensino básico que reintroduza as competências correctas para que em português e em matemática os alunos passem a ter uma efectiva aprendizagem dos conteúdos.
Confesso que descuro frequentemente os programas do ensino básico, mesmo sendo mãe de um rapazinho que entrará para o próximo ano lectivo para o 1º ano do ensino oficial, mas apesar de tudo houve o cuidado em saber qual era o método de aprendizagem de leitura praticado e defendido no Externato do meu filho. Fiquei, descansadamente, a saber que a professora utilizava o método sintético ou método fonético como José Carrancudo o apresenta e defende, ele também. Sem conhecer muito dos sistemas, já tinha lido o suficiente para saber que este método (o mesmo que a minha geração seguira) era o que apresentava um saber prático mais consolidado na técnica da leitura.
Estes assuntos programáticos com exigências de novos métodos e novas propostas de educação são aquilo eu julgo serem assuntos do foro da prática de uma Ministra da Educação e de um governo que apoia a excelência no ensino e na aprendizagem. Mas como esta é uma ministra e um governo que submeteram a política às finanças, as ideias ao dinheiro e as práticas educativas às práticas laborais, então bem podemos reclamar. Ou, de forma pouco cívica, assegurar que na escola do nosso filho se escolhem as boas práticas, como se este não fosse um assunto nacional. O dinheiro continua a comprar a excelência, até no básico.
A seguir, e a anotar os argumentos sobre esta questão, aqui.
terça-feira, junho 12, 2007
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