No fim da aula, o meu colega Francisco atravessou o campo de ténis e perguntou-me :"A Isabel conhece o trabalho da AMI?" Que sim, sim senhor, conhecia razoavelmente, respondi-lhe. Perguntou-me então:"Não quer trabalhar como voluntária e ajudar no peditório a favor da organização?"
Balbuciei uma meia dúzia de desculpas e esbocei um meio sorriso, declinando a proposta. No olhar do Francisco instalava-se definitivamente um tom de desapontamento para comigo.
Mas, senhor Francisco, se até eu me consigo desapontar a mim mesma frequentemente, o que não acontecerá aos outros? Para si não passa da expressão de uma liberdade, a de me redefinir, para mim é o tormento de viver aquém do que espero de mim mesma. Nem é preciso chamar o diabo, até eu sei fazer esta escolha.
quarta-feira, outubro 10, 2007
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