É absolutamente frustrante o esforço de ler Orhan Pamuk no seu livro A vida Nova e passar o tempo todo a impedir que o cérebro esteja a burilar as imagens recebidas outrora dos filmes americanos de viagens.
Conheço o país de Pamuk, conheço aldeias, cidades e camionetas que ligam essas cidades, sei qual é o cheiro do “cheirinho” que o assistente do motorista derrama nas nossas mãos, conheci muitos daqueles companheiros de viagem descritos por Pamuk e, no entanto, as imagens dos filmes americanos estão sempre a sobrepor-se às minhas percepções sobre a Turquia. A força do imaginário sobre o real.
terça-feira, outubro 09, 2007
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