segunda-feira, janeiro 28, 2008

Uma estrela dentro do bolso

Lido no blog Sobre o tempo que passa : "Por nós, gostaríamos que a justiça comandasse o direito e que os princípios gerais de direito conformassem leis e regulamentos, fecundando a lei posta na cidade, a que chamamos direito positivo e que é flagrantemente injusto em muitos dos respectivos segmentos, agora reduzidos à defesa dos interesses dos instalados.
(...) O Terceiro Estado tem que se livrar desta sucessão de corporações que explodiram em vitalidade, exactamente quando se declarou oficialmente extinto o corporativismo.
A propósito do bastonário, dez observações sobre a corrupção: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10"
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Quem tivesse ido este fim-de-semana passear junto ao mar na Meia Praia encontraria centenas de pequenas estrelas-do-mar espalhadas pelo areal. A maior parte já seca. A tentação de pegar uma e pô-la no bolso só teve equivalência com a perturbação que a constatação do fenómeno nos induziu. E no entanto...nada ali parece ser desnecessário, nenhum acaso acidental de intervenção do homem. Apenas o ciclo da natureza que merecendo ser questionado não pode ser moralizado. Entra a ciência do mar e sai a moral. Ainda que não a ética, que vem a ombrear com a posição do cientista.

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