Um amigo envia-me esta ligação ao blogue Ensinar na Escola que, por sua vez, cita um artigo publicado em 2006 por Paulo Rangel, no jornal Público: "Ministra da Educação ou a construção de um mito".
Atempadamente já a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas o tinha feito.
Três considerações: 1. A incapacidade dos professores de fazerem passar a sua mensagem ao nível da sua representação mediática, sindical, política ou social, o que os leva a recuperar artigos escritos há já alguns anos, e sem que o tempo decorrido tivesse aportado algo de novo, ou dado uma solução ao problema da educação que já em 2006 o deputado Rangel percebia serem graves; 2. A Associação de Famílias Numerosas consegue ter um alcance crítico que a famigerada Confederação Nacional das Associações de Pais não tem, visto que esta está sub representada por pessoas sem vontade de discutir ou apresentar ideias que tenham a ver com a mudança de paradigma na educação (continuam a privilegiar a ideia de facilitismo e de escola como meio de ocupação dos tempos dos filhos); 3. A invisibilidade dos problemas reais da educação ("Os dois principais problemas da escola portuguesa são a falta de exigência e a falta de autoridade") deste país sob o manto da propaganda e do recurso a técnicas negociais que ludibriam os parceiros.
Os docentes sentem-se de tal modo sem representação sindical ou política que no próximo dia 23 de Fevereiro promove-se uma reunião onde os professores passam a declarar a defesa dos interesses da educação e deles como legítimos mediadores: Professores em Luta
Sem comentários:
Enviar um comentário