O poeta veio devagarinho acompanhado pela sua esposa, também ela homenageada, também ela com um belo nome, o de Agripina. Uma homenagem é uma homenagem. Acredito sinceramente que aquilo foi melhor que o nada, mas não é por isso que vou deixar de pensar que a homenagem pareceu-me um pouco para o pífio.
Então uma pessoa tem uma obra excepcional, é um grande poeta, enorme dentro da minha cabeça e coração, e depois atamancam um encontro entre pessoas ansiosas, despachadas e pragmáticas? Raio de coisa.
Aplaudi o poeta, tentei ouvir o poeta, e no fim deixei-o com quem o acompanha no seu dia-a-dia de homem e merece a sua intimidade, porque a mim só me interessa o artista. Eu tomo por companhia as suas palavras, António Ramos Rosa.
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