Recebi por e-mail este texto que aqui deixo registado. Não sei de quem é a autoria, mas os factos estão confirmados, daí eu a deixar aqui como símbolo do que um governo não deve fazer: mentir. E deste governo são tantas as mentiras que não sabemos que verdade lhes aplicar quando algo nos parece menos mau, e mesmo que algum de entre eles começar a ser atacado com possíveis mentiras, já ficamos insensíveis a essa verdade. Que venham os tribunais e decidam o que é de justiça penal, que venha o povo e decidia o que é de justiça política. E que venham novos princípios e novos comportamentos para a acção política, que promovam uma efectiva participação democrática.
..
"Sobre o relatório agora apresentado pelo governo:
Políticas de valorização do primeiro ciclo do ensino básico em Portugal (2005-2009)
· Apresentado pela Comunicação Social como Relatório da OCDE;
· Foi esta a “actuação” de Sócrates:
«Que dificuldades, que incompreensões. Foram quatro anos de governação difíceis, mas valeu a pena», salientou, felicitando directamente Maria de Lurdes Rodrigues pelos resultados.
«Foi um gosto trabalhar consigo», acrescentou, lamentando que seja preciso «alguém vir de fora», como os técnicos estrangeiros que elaboraram o relatório da OCDE, para dizer «bravo».
· Apresentado assim no Portal do Governo:
Avaliação internacional das reformas do 1.º ciclo elogia as melhorias introduzidas entre 2005 e 2008
http://www.governo.gov.pt/
A verdade:
1. Não é da OCDE. Segue os critérios ("metodologia e abordagem") da OCDE e foi solicitado (e pago) pelo governo;
2. Foi desenvolvido por um grupo de peritos: Peter Matthews, Elisabeth Klaver, Judit Lannert, Gearóid Ó Conluain e …. Alexandre Ventura (Presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP); realizou várias acções de formação sobre o modelo burocrático de avaliação de desempenho; subinspector geral da educação, em 2007, por proposta de Maria de Lurdes Rodrigues e colaborou activamente com o Governo PS durante a presidência portuguesa da União Europeia);
3. Foram consultados 4 peritos portugueses (João Formosinho, Isabel Alçada, Lucília Salgado e Rosa Martins ): todos próximos ou militantes do PS (os primeiros 3 favoráveis às políticas do governo);
4. Baseou-se num relatório prévio feito pelo Ministério da Educação;
5. Os autores ouviram 7 municípios (Guimarães (PS); Santo Tirso (PS); Amadora (PS); Ourique (PS); Lisboa (PS); Portimão (PS); Gondomar (Major Valentim Loureiro);
6. As fontes documentais:
• Galvão, M.E. (Ed.) (2004). Desenvolvimento da Educação em Portugal. Ministério da Educação e Secretaria de Estado dos Assuntos Europeus e Relações Internacionais.
• Ministério da Educação (2007). Educação e Formação em Portugal. Ministério da Educação, Portugal.
• Ministério da Educação (2008). Medidas Políticas Implementadas no Primeiro Ciclo do Ensino Obrigatório em Portugal: Relatório Nacional. Ministério da Educação, Portugal..
• Serrazina, M.L. (2008). Programa de Formação Contínua de Professores de Matemática: recompensas e desafios. Escola Superior de Educação de Lisboa.
• Foram elaborados relatórios sobre a reorganização da rede escolar do primeiro ciclo em cada uma das cinco regiões, lavrados com objectivo da avaliação, e foram produzidos registos por alguns grupos de testemunhas entrevistados.
• As informações e dados produzidos por todos os Serviços Centrais
7. A linguagem utilizada é propagandística , tecendo rasgados elogios às políticas educativas deste governo:
“O Ministério pediu – e nós realizámos – uma avaliação totalmente imparcial e independente dos elementos mais importantes relativos à reorganização do primeiro ciclo do ensino básico. Queremos felicitar o governo pelo enorme sucesso alcançado nos últimos três anos…” (p 13)
“A abordagem de Portugal à reforma educativa está também a atrair a atenção internacional. O presente relatório merece ser estudado por outros países que enfrentam questões e desafios semelhantes, porque apresenta um excelente estudo de caso sobre como implementar uma reforma com êxito, e, simultaneamente, como conseguir melhorias efectivas dos resultados educativos.”(p8)
“ Foi um privilégio avaliar as mudanças que ocorreram na oferta escolar para o primeiro ciclo em Portugal durante os últimos três anos. Como é afirmado no relatório, a ambição e a rapidez demonstradas na reorganização da educação para os alunos mais jovens têm poucos, ou nenhuns, paralelismos internacionais. As reformas tiveram um grande apoio em todo o país e irão atrair um crescente interesse internacional. As mudanças no ensino básico trouxeram uma ampla melhoria à vida das crianças e dos respectivos pais, e existem indícios de que estão a contribuir para aumentar os níveis de qualidade do ensino básico em Portugal.” (p 13)
E esta pérola:
“As principais alavancas do processo, tais como a Ministra e os Directores Regionais, não são funcionários públicos independentes, mas políticos nomeados e sintonizados com os objectivos da política governamental. São apoiados por serviços de dados actualizados ao minuto, que permitem uma tomada de decisão inteligente e bem informada.” (p. 77)"
Políticas de valorização do primeiro ciclo do ensino básico em Portugal (2005-2009)
· Apresentado pela Comunicação Social como Relatório da OCDE;
· Foi esta a “actuação” de Sócrates:
«Que dificuldades, que incompreensões. Foram quatro anos de governação difíceis, mas valeu a pena», salientou, felicitando directamente Maria de Lurdes Rodrigues pelos resultados.
«Foi um gosto trabalhar consigo», acrescentou, lamentando que seja preciso «alguém vir de fora», como os técnicos estrangeiros que elaboraram o relatório da OCDE, para dizer «bravo».
· Apresentado assim no Portal do Governo:
Avaliação internacional das reformas do 1.º ciclo elogia as melhorias introduzidas entre 2005 e 2008
http://www.governo.gov.pt/
A verdade:
1. Não é da OCDE. Segue os critérios ("metodologia e abordagem") da OCDE e foi solicitado (e pago) pelo governo;
2. Foi desenvolvido por um grupo de peritos: Peter Matthews, Elisabeth Klaver, Judit Lannert, Gearóid Ó Conluain e …. Alexandre Ventura (Presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores (CCAP); realizou várias acções de formação sobre o modelo burocrático de avaliação de desempenho; subinspector geral da educação, em 2007, por proposta de Maria de Lurdes Rodrigues e colaborou activamente com o Governo PS durante a presidência portuguesa da União Europeia);
3. Foram consultados 4 peritos portugueses (João Formosinho, Isabel Alçada, Lucília Salgado e Rosa Martins ): todos próximos ou militantes do PS (os primeiros 3 favoráveis às políticas do governo);
4. Baseou-se num relatório prévio feito pelo Ministério da Educação;
5. Os autores ouviram 7 municípios (Guimarães (PS); Santo Tirso (PS); Amadora (PS); Ourique (PS); Lisboa (PS); Portimão (PS); Gondomar (Major Valentim Loureiro);
6. As fontes documentais:
• Galvão, M.E. (Ed.) (2004). Desenvolvimento da Educação em Portugal. Ministério da Educação e Secretaria de Estado dos Assuntos Europeus e Relações Internacionais.
• Ministério da Educação (2007). Educação e Formação em Portugal. Ministério da Educação, Portugal.
• Ministério da Educação (2008). Medidas Políticas Implementadas no Primeiro Ciclo do Ensino Obrigatório em Portugal: Relatório Nacional. Ministério da Educação, Portugal..
• Serrazina, M.L. (2008). Programa de Formação Contínua de Professores de Matemática: recompensas e desafios. Escola Superior de Educação de Lisboa.
• Foram elaborados relatórios sobre a reorganização da rede escolar do primeiro ciclo em cada uma das cinco regiões, lavrados com objectivo da avaliação, e foram produzidos registos por alguns grupos de testemunhas entrevistados.
• As informações e dados produzidos por todos os Serviços Centrais
7. A linguagem utilizada é propagandística , tecendo rasgados elogios às políticas educativas deste governo:
“O Ministério pediu – e nós realizámos – uma avaliação totalmente imparcial e independente dos elementos mais importantes relativos à reorganização do primeiro ciclo do ensino básico. Queremos felicitar o governo pelo enorme sucesso alcançado nos últimos três anos…” (p 13)
“A abordagem de Portugal à reforma educativa está também a atrair a atenção internacional. O presente relatório merece ser estudado por outros países que enfrentam questões e desafios semelhantes, porque apresenta um excelente estudo de caso sobre como implementar uma reforma com êxito, e, simultaneamente, como conseguir melhorias efectivas dos resultados educativos.”(p8)
“ Foi um privilégio avaliar as mudanças que ocorreram na oferta escolar para o primeiro ciclo em Portugal durante os últimos três anos. Como é afirmado no relatório, a ambição e a rapidez demonstradas na reorganização da educação para os alunos mais jovens têm poucos, ou nenhuns, paralelismos internacionais. As reformas tiveram um grande apoio em todo o país e irão atrair um crescente interesse internacional. As mudanças no ensino básico trouxeram uma ampla melhoria à vida das crianças e dos respectivos pais, e existem indícios de que estão a contribuir para aumentar os níveis de qualidade do ensino básico em Portugal.” (p 13)
E esta pérola:
“As principais alavancas do processo, tais como a Ministra e os Directores Regionais, não são funcionários públicos independentes, mas políticos nomeados e sintonizados com os objectivos da política governamental. São apoiados por serviços de dados actualizados ao minuto, que permitem uma tomada de decisão inteligente e bem informada.” (p. 77)"
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