sábado, maio 30, 2009
Umas mãos cheias de nada, foi o legado deste ME.
Muito interessante aquela interpretação do traço autoritário como medida económica de acção política e governativa.
Os autoritários são os preguiçosos argumentativos, portanto.
segunda-feira, maio 25, 2009
Marinho Pinto definiu-se a si mesmo, definitivamente.
sábado, maio 23, 2009
Manuela Moura Guedes - uma lição de jornalista
sexta-feira, maio 22, 2009
Uma questão de interesse (2)
5. Na actualidade, podemos continuar a argumentar nestes dois sentidos, acrescentando aos autores matriciais, novos planos de reflexão.
Eu volto a este espaço de onde certas aplicações da minha atenção me tinham distraído. Atenção à prática, distracção da teoria, e vice-versa, à vez. Sou limitada. Tenho dificuldades em conciliar os dois planos da existência. Falta de experiência ou incompetência mesmo?
O mais lamentável é que não consigo deixar de querer fazer as duas coisas: pensar e agir, com a sensação que ambas são insuficientes em si e por si, por minha causa. Mas sou.
Estou imersa numa acção cívica circunscrita, em espaço comunitário localizado, mas, mesmo assim, um laboratório para testar o carácter e as ideias, assim bem como a coerência entre um, outras e ainda com uma forma de lidar com o incontrolável de um processo de escolha e selecção social. Nem sempre gosto, ou me congratulo, pelo que aprendo. Mas aprendo.
Entrei na defesa da democracia activa pela porta dos fundos: para procurar garantir, sem arremedo revolucionário ou pirosice centralizadora e basbaque da autoridade, o que se pretende precisamente fazer substituir a democracia de uma gestão democrática por uma selecção colegial de uma gestão uni pessoal. Uma espécie de participação na vida pública.
quarta-feira, maio 20, 2009
Sim!
terça-feira, maio 19, 2009
Náusea, a tê-la, só por quem nos quer fazer esquecer mais este, digamos, incidente.
Desde que o site do DN mudou e os leitores passaram a poder escrever comentários aos textos dos colunistas, sou frequentemente instado a confessar o que me move contra José Sócrates e qual é a minha "agenda". Meus caros amigos: eu não tenho agenda, eu não tenho partido e a minha única ambição política é conseguir governar a minha biblioteca. Acreditem ou não, ainda há seis meses estava convencidíssimo de que iria votar no engenheiro Sócrates nas próximas legislativas, sobretudo perante a tragédia que foram os primeiros meses de Manuela Ferreira Leite. Mas subitamente entrámos na twilight zone política e judicial no que ao Freeport diz respeito. E não há como virar a cara.
Só esta semana, tivemos: 1) O senhor procurador-geral a interpor um processo disciplinar devido a pressões que ele próprio garantira não existirem. 2) Ilustres juristas a defender que conversas privadas não são pressões mas delações (as pressões costumam ser feitas em conversas públicas, como toda a gente sabe). 3) Um jovem herói de Shaolin - que até hoje nunca foi escutado pela justiça portugue- sa - a desmentir o seu primo quanto ao seu conhecimento de Charles Smith. E podia continuar. Lamento muito, mas o caso Freeport transformou-se numa tragicomédia nacional, que põe ao léu uma República grotesca, sem princípios, sem carácter e completamente disfuncional. Sobre o que hei-de eu escrever, se a vergonha já se estende desde aqui até à China?"
Freeport XVIII: o meu primo é um mestre de 'kung fu' por João Miguel Tavares in DN
Ando por aí, a subir e a descer umas dunas de areia (a cada um a extensão do seu deserto).
sexta-feira, maio 15, 2009
Ontem à noite, em Lisboa...
sexta-feira, maio 08, 2009
Uma questão de interesse (1)
Para julgar o interesse do produto é necessário saber qual o interesse da causa que o produz?
..
A propósito de, por exemplo, um artigo de Eduardo Cintra Torres sobre Mário Crespo, a história do arrendamento das casas sobre baptista- Bastos, o artigo de José Cutileiro sobre a reacção dos professores em França, ou os artigos todos dos articulistas que estiveram contra os movimentos de professores em Portugal.
Say hello to "Hope"!
Lá fiz a minha baleia (cor de papel de parede de avó inglesa, com um canto lindo, um sorriso grande) e dei-a ao mundo. Agora ela passeia-se no meio de outras baleias do mundo, vindas de todas as partes, e eu não consigo deixar de a ver, fascinada que estou com ela.
E ainda nos deixam procurar a nossa baleia depois de desligarmos o site e voltarmos mais tarde.
Hello Hope!
Que ideia (que forma de protesto) tão engraçada.
quinta-feira, maio 07, 2009
Um novo jornal na cidade
Quando se fala desaparecimentos de jornais é um gosto saber da chegada de um novo. É um sinal de democracia (e de loucura económica). Haja esperança.
terça-feira, maio 05, 2009
De facto, o que é que eles querem dizer quando falam de estabilidade?
"A editora Afrontamento, a que estive ligado, nasceu sob a égide de uma epígrafe do personalista católico Emmanuel Mounier que constitui uma verdadeira consigna moral: "Quando a desordem se torna ordem, uma atitude se impõe: afrontamento".
Ocorreu-me essa epígrafe ouvindo o inenarrável dr. Vitalino Canas reclamar nova maioria absoluta do PS em nome da "estabilidade". Desemprego (9,1% este ano e 9.8% em 2010); défice galopante (6,5% este ano e 6,7% em 2010); "nós, europeus" vendo cada vez mais a Europa por um canudo; milhões de euros despejados em cima da crise (e nos bolsos dos mesmos de sempre) sem resultado; leis iníquas que apanham o peixe miúdo e deixam de fora a grande criminalidade económico-financeira; professores, estudantes, magistrados, polícias, enfermeiros, funcionários públicos, em pé de guerra; dois milhões de pobres; ricos cada vez mais ricos; escândalos sucessivos; e promessas, sempre mais promessas. Há-de haver gente desejosa de que as coisas se mantenham "estáveis" como se encontram. Resta saber se, para a maioria dos portugueses, se trata de estabilidade ou de instabilidade."
Manuel António Pina in JN