quarta-feira, dezembro 23, 2009
quarta-feira, dezembro 09, 2009
Um governo que entende o seu povo, e este é...
Medina Carreira diz que Novas Oportunidades é "trafulhice" - Portugal - DN:
"Admitiu, no entanto, que os professores terão de ser avaliados, desde que exista 'disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes',"
Medina Carreira fez falta no último programa "Plano inclinado", para clarificar alguns dos discursos de culpabilização do ensino secundário e de vitimazação do ensino superior. Nuno Crato ainda tentou responder a Mário Crespo que os interpelava sobre as notícias que davam conta da ineficiência da Universidade portuguesa, contra Fátima Bonifácio que argumentou sempre que a responsabilidade da má preparação dos alunos se devia aos professores do secundário, e que por isso os professores do superior nada podiam fazer, recusando-se a admitir que a pedagogia fosse uma vertente a salvaguardar no ensino superior. João Duque, normalmente tão bem fundamentado nas suas razões, entrou em despite intelectual e sublinhou que não se importava nada de ter aulas de Física, por exemplo, com um prémio Nobel que não fosse pedagógico; que nunca se virasse para os seus alunos enquanto escrevesse no quadro durante as aulas, por exemplo.
Eu também não tenho nada contra aulas dadas por prémios Nobel anti-pedagógicos na universidade portuguesa, mas, que eu saiba, o único prémio Nobel português não dá aulas, nem consta que algum prémio Nobel queira vir exercer esse mister para Portugal, pelo menos não antes de ser atacado por uma doença neurológica qualquer. Assim, ou os professores do ensino superior se julgam prémios Nobel (numa alucinação da sua importância) e João Duque investe numa ideia errada (porque julgar ser não é ser, como qualquer aluno do primeiro ano de Filosofia ou Física podem explicar tão bem), ou não se julgam prémios Nobel de facto, têm por isso consciência dos seus limites intelectuais e científicos, mas continuam a comportar-se como se o fossem ou pudessem, por direito natural do cargo, vir a ser (o que é fazer impor a pose sobre a competência não provada).
Insistia ainda Mário Crespo em saber o que se podia fazer para melhorar o ensino superior, e aqueles três professores universitários a insistirem sempre na avaliação dos professores do secundário (nunca se referindo às debilidades das avaliações endogâmicas do superior), apontando deficiências no processo de selecção dos professores do básico e do secundário que , imagine-se, são escolhidos em concursos públicos nacionais segundo as classificações obtidas em licenciatura e estágio integrado, e não, porque será?, nas suas próprias classificações e nos convites que são feitos pelos seus mestres, como aconteceu aos professores que estão hoje no superior.
Eu agradeço profundamente a todos os que me convidaram e acreditaram em mim.
"Admitiu, no entanto, que os professores terão de ser avaliados, desde que exista 'disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes',"
Medina Carreira fez falta no último programa "Plano inclinado", para clarificar alguns dos discursos de culpabilização do ensino secundário e de vitimazação do ensino superior. Nuno Crato ainda tentou responder a Mário Crespo que os interpelava sobre as notícias que davam conta da ineficiência da Universidade portuguesa, contra Fátima Bonifácio que argumentou sempre que a responsabilidade da má preparação dos alunos se devia aos professores do secundário, e que por isso os professores do superior nada podiam fazer, recusando-se a admitir que a pedagogia fosse uma vertente a salvaguardar no ensino superior. João Duque, normalmente tão bem fundamentado nas suas razões, entrou em despite intelectual e sublinhou que não se importava nada de ter aulas de Física, por exemplo, com um prémio Nobel que não fosse pedagógico; que nunca se virasse para os seus alunos enquanto escrevesse no quadro durante as aulas, por exemplo.
Eu também não tenho nada contra aulas dadas por prémios Nobel anti-pedagógicos na universidade portuguesa, mas, que eu saiba, o único prémio Nobel português não dá aulas, nem consta que algum prémio Nobel queira vir exercer esse mister para Portugal, pelo menos não antes de ser atacado por uma doença neurológica qualquer. Assim, ou os professores do ensino superior se julgam prémios Nobel (numa alucinação da sua importância) e João Duque investe numa ideia errada (porque julgar ser não é ser, como qualquer aluno do primeiro ano de Filosofia ou Física podem explicar tão bem), ou não se julgam prémios Nobel de facto, têm por isso consciência dos seus limites intelectuais e científicos, mas continuam a comportar-se como se o fossem ou pudessem, por direito natural do cargo, vir a ser (o que é fazer impor a pose sobre a competência não provada).
Insistia ainda Mário Crespo em saber o que se podia fazer para melhorar o ensino superior, e aqueles três professores universitários a insistirem sempre na avaliação dos professores do secundário (nunca se referindo às debilidades das avaliações endogâmicas do superior), apontando deficiências no processo de selecção dos professores do básico e do secundário que , imagine-se, são escolhidos em concursos públicos nacionais segundo as classificações obtidas em licenciatura e estágio integrado, e não, porque será?, nas suas próprias classificações e nos convites que são feitos pelos seus mestres, como aconteceu aos professores que estão hoje no superior.
Eu agradeço profundamente a todos os que me convidaram e acreditaram em mim.
Assim, o critério das classificações mais altas serve para seleccionar professores do ensino superior, mas não serve para seleccionar os dos outros níveis. Mais, sendo que os professores saem de universidades e de escolas superiores avaliados por professores que podem então vir a ser os nossos professores do Nobel, esses mesmos professores não atestam a qualidade das suas classificações! Eu percebo, é a luta dos vários institutos superiores de ensino entre si, que leva a estes desvarios, mas a responsabilidade da multiplicação dessas escolas é responsabilidade dos docentes de outros níveis?
Este menosprezo que todos temos em Portugal uns pelos outros, umas profissões contra outras profissões, um estatuto contra o de qualquer outro, leva à ignorância sobre o estado de coisas e a este ressentimento social generalizado de uns em relação aos outros sobre os quais fazemos umas parcas ideias gerais, menosprezando a sua palavra e precavendo sempre, em auto-defesa, o nosso discurso como o mais verdadeiro (ou a dos poucos que fazem parte dos nosso círculo). Se juntarmos a isso uma pose de "ponto final parágrafo", tão em voga em certa elite política e intelectual, temos uma discrição das corporações portuguesas: surdas e cegas perante as outras, mas nada mudas.
Sempre pensei que o governo de maioria absoluta de Sócrates estivesse a ser o modelo de um tipo de análise e intervenção social ancoradas numa ideia de presciência governativa, mas agora vou descobrindo que ele esteve sempre a reagir àquilo que uma certa opinião publicada (quem sabe até a opinião pública) lhe exigia. Portanto, que éramos nós que lhe estávamos a dar estrutura para a atitude autoritária com que nos tratava, correspondendo ao desejado. Logo, a sua equipa de marketing político era excepcional, porque ganhou de forma absoluta não pela imposição da atitude, mas pelo saber que atitude era a que os portugueses estavam a pedir (e continua a ler bem o comportamento popular, daí as oscilações negociais e ideológicas deste governo). Mas a cultura política do povo português (e das elites, Deus meu!) é aflitiva. Essa sim é que é preocupante, porque os governos... esses mudam.
Ora, há que olhar para a nossa casa primeiro, e não fugir às críticas. Se as nossas universidades estão a ser classificadas como estabelecimentos pouco recomendáveis, então há que enfrentar essa crítica e perceber onde se está a falhar: será na leitura dos dados ou de facto há no sistema falhas?
Este menosprezo que todos temos em Portugal uns pelos outros, umas profissões contra outras profissões, um estatuto contra o de qualquer outro, leva à ignorância sobre o estado de coisas e a este ressentimento social generalizado de uns em relação aos outros sobre os quais fazemos umas parcas ideias gerais, menosprezando a sua palavra e precavendo sempre, em auto-defesa, o nosso discurso como o mais verdadeiro (ou a dos poucos que fazem parte dos nosso círculo). Se juntarmos a isso uma pose de "ponto final parágrafo", tão em voga em certa elite política e intelectual, temos uma discrição das corporações portuguesas: surdas e cegas perante as outras, mas nada mudas.
Sempre pensei que o governo de maioria absoluta de Sócrates estivesse a ser o modelo de um tipo de análise e intervenção social ancoradas numa ideia de presciência governativa, mas agora vou descobrindo que ele esteve sempre a reagir àquilo que uma certa opinião publicada (quem sabe até a opinião pública) lhe exigia. Portanto, que éramos nós que lhe estávamos a dar estrutura para a atitude autoritária com que nos tratava, correspondendo ao desejado. Logo, a sua equipa de marketing político era excepcional, porque ganhou de forma absoluta não pela imposição da atitude, mas pelo saber que atitude era a que os portugueses estavam a pedir (e continua a ler bem o comportamento popular, daí as oscilações negociais e ideológicas deste governo). Mas a cultura política do povo português (e das elites, Deus meu!) é aflitiva. Essa sim é que é preocupante, porque os governos... esses mudam.
Ora, há que olhar para a nossa casa primeiro, e não fugir às críticas. Se as nossas universidades estão a ser classificadas como estabelecimentos pouco recomendáveis, então há que enfrentar essa crítica e perceber onde se está a falhar: será na leitura dos dados ou de facto há no sistema falhas?
Fugir à pergunta evocando outros bodes que hã-de expiar as culpas é que não abona nada a favor da racionalidade.
Professora universitária ocasional que eu sou, do secundário a maior parte do tempo e investigadora nos intervalos.
Professora universitária ocasional que eu sou, do secundário a maior parte do tempo e investigadora nos intervalos.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
Ainda se houvesse uma escola formadora... Ainda se não a tivesem despojado de autoridade...
Agarrem-se!
"Quando estamos perto de sermos atingidos por um abalo o grito de alerta comum é: “- Agarrem-se!”, senão “- Fujam!”
Acabaram de sair as estatísticas do desemprego europeu publicadas pelo Eurostat. Todos os portugueses se fixaram nas estatísticas de Portugal, as quais apresentam a horrível confirmação de um indicador de dois dígitos para Outubro (10,2%) depois de um Setembro também ele já superior à marca mítica dos 10%. Estes números acima da taxa média europeia (9,3% para a Europa dos 27 ou 9,8% para a Europa do Euro) assustam-nos, e preocupam muito quem não vê bem qualquer ponta de entusiasmo ou caminho de inversão, tirando umas intenções governamentais de fazer obra pública capaz de absorver ou, pelo menos, não deixar agravar este indicador.
Mas foi ao ler este relatório que pressenti que alguma coisa vem aí.
Se consideram maus os indicadores do desemprego para Portugal, então leiam o que se diz sobre a taxa de desemprego para a faixa etária abaixo dos 25 anos de idade: 18,9% para Portugal, mas mais medonho ainda, 42,9% para Espanha!
Meu Deus! O que é que nós estamos a fazer? Como vão ser estes jovens em adultos? Como é que eles vão lá chegar e em que estado?
Já imaginaram o que é chegarem a um qualquer encontro de jovens (um concerto musical por exemplo) e saberem que a metade dos que não estão a estudar está desempregada? De que vivem? Como se ocupam? Quem os sustenta? Que vícios vão criar? Que hábitos de trabalho vão ganhar para a vida?
Tenho medo, muito medo, das respostas que posso ter a estas perguntas. E sei que o que de mau se enraizar na juventude espanhola vai contagiar-se à portuguesa, como fogo em palha seca.
Quando estive na tropa, um certo dia o comandante de pelotão mandou-me dar Ordem Unida (ensinar a rapaziada a marchar) em plena tarde de um Agosto ardente, numa parada de alcatrão a fumegar debaixo das chispas de um sol abrasador. A razão dele foi simples: "- Quando 40 homens estão para aí, ociosos, começam a dizer mal da tropa!"
Dei ordem de "- Está a reunir!" seguida de "- Em frente, marche..." e assim se calaram aqueles jovens, quase da minha idade, e que, de facto, diziam mal da tropa como eu... Todos nos calámos e assim ocupámos mais uma hora das nossas vidas sem "dizer mal da tropa".
Nas ruas das cidades espanholas não há comandantes de companhia para os mandar perfilar, e marchar para a frente e para trás. Há perigosos ‘drug dealers', há entusiastas fanáticos que facilmente vendem a ira, a raiva e o entusiasmante incentivo à destruição de quem não tem mais do que a mesada dos pais para viver, mas já tem a vergonha de uma idade de querer e não ter para fazer.
Tenho medo e penso que vem aí coisa. Só vos digo: "- Agarrem-se!"..."
João Duque, Professor Catedrático do ISEG
"Quando estamos perto de sermos atingidos por um abalo o grito de alerta comum é: “- Agarrem-se!”, senão “- Fujam!”
Acabaram de sair as estatísticas do desemprego europeu publicadas pelo Eurostat. Todos os portugueses se fixaram nas estatísticas de Portugal, as quais apresentam a horrível confirmação de um indicador de dois dígitos para Outubro (10,2%) depois de um Setembro também ele já superior à marca mítica dos 10%. Estes números acima da taxa média europeia (9,3% para a Europa dos 27 ou 9,8% para a Europa do Euro) assustam-nos, e preocupam muito quem não vê bem qualquer ponta de entusiasmo ou caminho de inversão, tirando umas intenções governamentais de fazer obra pública capaz de absorver ou, pelo menos, não deixar agravar este indicador.
Mas foi ao ler este relatório que pressenti que alguma coisa vem aí.
Se consideram maus os indicadores do desemprego para Portugal, então leiam o que se diz sobre a taxa de desemprego para a faixa etária abaixo dos 25 anos de idade: 18,9% para Portugal, mas mais medonho ainda, 42,9% para Espanha!
Meu Deus! O que é que nós estamos a fazer? Como vão ser estes jovens em adultos? Como é que eles vão lá chegar e em que estado?
Já imaginaram o que é chegarem a um qualquer encontro de jovens (um concerto musical por exemplo) e saberem que a metade dos que não estão a estudar está desempregada? De que vivem? Como se ocupam? Quem os sustenta? Que vícios vão criar? Que hábitos de trabalho vão ganhar para a vida?
Tenho medo, muito medo, das respostas que posso ter a estas perguntas. E sei que o que de mau se enraizar na juventude espanhola vai contagiar-se à portuguesa, como fogo em palha seca.
Quando estive na tropa, um certo dia o comandante de pelotão mandou-me dar Ordem Unida (ensinar a rapaziada a marchar) em plena tarde de um Agosto ardente, numa parada de alcatrão a fumegar debaixo das chispas de um sol abrasador. A razão dele foi simples: "- Quando 40 homens estão para aí, ociosos, começam a dizer mal da tropa!"
Dei ordem de "- Está a reunir!" seguida de "- Em frente, marche..." e assim se calaram aqueles jovens, quase da minha idade, e que, de facto, diziam mal da tropa como eu... Todos nos calámos e assim ocupámos mais uma hora das nossas vidas sem "dizer mal da tropa".
Nas ruas das cidades espanholas não há comandantes de companhia para os mandar perfilar, e marchar para a frente e para trás. Há perigosos ‘drug dealers', há entusiastas fanáticos que facilmente vendem a ira, a raiva e o entusiasmante incentivo à destruição de quem não tem mais do que a mesada dos pais para viver, mas já tem a vergonha de uma idade de querer e não ter para fazer.
Tenho medo e penso que vem aí coisa. Só vos digo: "- Agarrem-se!"..."
João Duque, Professor Catedrático do ISEG
terça-feira, dezembro 01, 2009
Ai ele é isso, o tratado da nossa Lisboa? A restauração da administração de Bruxelas?
Circunstância quanto baste para a assinatura do tratado. Dizem que, "Os 27 países da União Europeia podem suspirar de alívio: depois de dois anos de hesitações, o Tratado de Lisboa entra agora em vigor. Palco da assinatura em 2007, Lisboa volta a estar no centro das atenções: as comemorações do 'dia 1 do Tratado' arrancam esta terça-feira, ao final da tarde, junto à Torre de Belém."
É um tratado europeu, de gabinete. Eu gosto de tratados como se de livros de metafísica. Ambos de gabinete. E o povo a que diz respeito o tratado? Onde anda ele que não aparece no enquadramento da festa, pá? É que nem para figurantes apareceram aqueles míudos que vão a todas as manifestações seja contra a globalização ou contra o aquecimento global e ainda contra a circulação do capital ou as multinacionais, ou esses outros que vão de bandeirinha na mão acenar à história com a sua singularidade que alguma relevância há-de ter no concerto da obra. Talvez. Nadica de nada de povo. Esse fica bem no retrato da restauração da independência. Coisas de moda antiga.
Empanturrada, suspiro: Europa para sempre. Portugal sempre. Mas com democracia. E com governos minoritários, que eu acredito na arte da negociação. Coisa fútil eu sei, e que apoquentam as nossas queridas Fátima Campos Ferreira, que perguntam repetidamente aos sábios economistas da nação: "Mas como governar com esta democracia?" Cruzes Credo. Como diria o senhor Óbvio: governando.
Felizmente que ontem no programa "prós e contras" havia Augusto Mateus para refrear discursos obscuros sobre a existência da democracia, em nome de um fim como é o do bem da pátria. Este bem todos o perseguimos, excepto quando isso implique aceitar suspensões, ou retenções da democracia e dos seus direitos, liberdades, garantias, deveres e responsabilidades, todos eles enquadrados pela Constituição ou pela ética, exemplo de alguns dos costumes que honraram existências em Portugal.
É um tratado europeu, de gabinete. Eu gosto de tratados como se de livros de metafísica. Ambos de gabinete. E o povo a que diz respeito o tratado? Onde anda ele que não aparece no enquadramento da festa, pá? É que nem para figurantes apareceram aqueles míudos que vão a todas as manifestações seja contra a globalização ou contra o aquecimento global e ainda contra a circulação do capital ou as multinacionais, ou esses outros que vão de bandeirinha na mão acenar à história com a sua singularidade que alguma relevância há-de ter no concerto da obra. Talvez. Nadica de nada de povo. Esse fica bem no retrato da restauração da independência. Coisas de moda antiga.
Empanturrada, suspiro: Europa para sempre. Portugal sempre. Mas com democracia. E com governos minoritários, que eu acredito na arte da negociação. Coisa fútil eu sei, e que apoquentam as nossas queridas Fátima Campos Ferreira, que perguntam repetidamente aos sábios economistas da nação: "Mas como governar com esta democracia?" Cruzes Credo. Como diria o senhor Óbvio: governando.
Felizmente que ontem no programa "prós e contras" havia Augusto Mateus para refrear discursos obscuros sobre a existência da democracia, em nome de um fim como é o do bem da pátria. Este bem todos o perseguimos, excepto quando isso implique aceitar suspensões, ou retenções da democracia e dos seus direitos, liberdades, garantias, deveres e responsabilidades, todos eles enquadrados pela Constituição ou pela ética, exemplo de alguns dos costumes que honraram existências em Portugal.
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